A história do redil e a forma como o ego se faz e desfaz sem nunca conseguir ser, são coisas que a minha imaginação nunca poderia inventar.
Aquilo que ali havia e que oscilava entre a sobrevalorização ousada de si e o medo de ser descoberto, era de um tamanho tal, que lhe turvava a visão e o impedia de ver as suas próprias qualidades, visíveis apenas aos olhos dos demais.
Tenho alguma dificuldade em entender a minha resistência, disfarçada de persistência, mas sim, creio que agora poderei voltar a Agosto, qualquer dia.
Voltar, para voltar a partir.
(*) “Aquele querido mês de Agosto” título do filme de Miguel Gomes que foi até objecto de uma Dissertação de Mestrado em Estudos Artísticos disponível aqui e, claro, superiormente musicado.
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
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