sexta-feira, 30 de julho de 2010

O brilho de Lisboa no meio dos boxers

Quando me sinto baço e quase opaco, vou-me embora de onde quer que esteja. E não, não é uma fuga. É algo de vital para a sobrevivência interior, exterior, de doutor, sem dor, com ardor, cheia de cor, a procura de amor, como queiram.

Vou e viajo sempre com bagagem reduzida. Isso significa que, espalmadas entre as boxers e as t-shirts, levo sempre meia dúzia de sensações que nunca me largam.

O brilho é uma delas.

O brilho da minha cidade, que me persegue pelas outras cidades por onde passo. Talvez por isso, levo sempre comigo o desejo do regresso. O regresso à minha cidade, Lisboa.

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