Rodeado pelos seres vivos mais antigos do mundo, doía-me muito estar ali, naquele local estreito de vistas e gelado pela impossibilidade.
Atrás de mim, havia uns ramos de árvores a cobrir um céu carregado de frio e aos meus pés, a entrada escura de uma mina.
De permeio, ouvia-se a minha voz a perguntar-me:
“Afinal, esventramo-nos para quê?”
Arrebatadas pelas palavras de uma canção, que se ouvia baixinho, mas cada vez mais próxima, as minhas, penduraram-se no vento e ali se deixaram ficar.
O dia era azul, o local prefiro mantê-lo incógnito, embora isso não me alivie.
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