sexta-feira, 2 de abril de 2010

Um cargueiro em Willemstad

Há sensações que nos chegam estranhamente, sem que haja algum índicio.

Há uns anos atrás, estava eu sentado, parado e chateado, atrás de um mojito gelado, cujo sabor forte eu aprecio, quando um cargeiro, num deslizar apressado, a cerca de 50m, me enche todo o campo de visão. Valeu-me estar em terra. O meu coração descontrolado, ao ponto de avariar qualquer poilígrafo que ousasse testemunhar o meu medo naquele instante, foi capaz de me traduzir internamente numa linguagem muito seu: "vês, como és pequenino!".

Estava eu em terra, caso contrário, seria bem capaz de não acreditar.

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